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Câncer de COLO DO ÚTERO: O que é, Como Prevenir, Como Detectar?



O câncer de colo do útero, também conhecido por câncer cervical, é uma doença de evolução lenta que acomete, sobretudo, mulheres acima dos 25 anos.

O principal agente da enfermidade é o papiloma vírus humano (HPV), que pode infectar também os homens e estar associado ao surgimento do câncer de pênis.

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Anatomia do Câncer do Colo de Útero



O colo uterino é a parte inferior do útero localizada junto à cúpula da vagina, com a qual se comunica por meio de um conduto, o canal cervical, por onde penetram os espermatozoides e sai o sangue menstrual.

A parte externa do colo, que fica em contato com a vagina, chama-se ectocérvice; sua parte interna é a endocérvice. O local em que o canal cervical se abre para a vagina recebe o nome de zona de transformação, área em que se desenvolve a maioria dos tumores do colo uterino.

Os cânceres do colo uterino se originam nas células que forram essa área: o epitélio. A parte que está em contato com a vagina (a ectocérvice) é revestida por um epitélio escamoso (semelhante ao da vagina), que pode dar origem ao câncer de células escamosas.

O epitélio da parte interna do colo de útero (endocérvice) é um epitélio glandular e pode dar origem a outro tipo de câncer do colo uterino: o adenocarcinoma.



O que é câncer de colo de útero?



O câncer de colo de útero é uma doença que ocorre na parte inferior do útero, localizada na região superior da vagina. Este tipo de câncer tem seu desenvolvimento lento, e pode ser detectado em fases iniciais ou quando a lesão ainda é pré-câncer, por meio do exame preventivo (Papanicolau) feito em uma consulta ginecológica de rotina.

Esse exame deve ser feito em periodicidade recomendada, possibilitando a detecção da doença em estágios iniciais e aumentando as probabilidades de cura em quase 100% dos casos.

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Tipos de tumor


dois tipos principais de carcinomas do colo do útero. Classificados de acordo com a origem do epitélio comprometido, eles são:

  • Carcinoma epidermoide – acomete o epitélio escamoso e é o tipo mais incidente (cerca de 80% a 90% dos casos); e

  • Adenocarcinoma – acomete o epitélio glandular e é mais raro (cerca de 10% a 20% dos casos).


Sintomas do câncer de colo de útero


Por ser uma doença lenta, geralmente quando os sintomas do câncer de colo do útero aparecem o câncer já se encontra em estágio avançado.


Os principais sintomas são:

  • Corrimento persistente de coloração amarelada ou rosa e com forte odor;

  • Sangramento após o ato sexual;

  • Dor pélvica;

  • Sangramento de causa não explicada.

  • Em casos mais graves há o surgimento de edemas nos membros inferiores, problemas urinários e comprometimento de estruturas extragenitais.


Diagnóstico do câncer de colo do útero



O exame de Papanicolau é uma das maiores armas da medicina para identificar esse tipo de enfermidade, inclusive infecções pelo HPV, que podem ser tratadas antes que se transformem em câncer.

Mas é importante esclarecer que ele não faz o diagnóstico diretamente. Quando o resultado está alterado e há indicação de avaliações mais detalhadas, será solicitado que a paciente faça uma biópsia (retirada de um pequeno fragmento da lesão).

Para visualizar melhor a área afetada, os ginecologistas usam o colposcópio, aparelho com lentes de aumento.

Além de fazer o diagnóstico, é importante determinar a extensão do tumor, através do exame clínico e do toque retal.

Para completar a avaliação, também são empregados exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética, conforme o caso.


Fatores de Risco para o Câncer de Colo de Útero



Os principais fatores de risco para o câncer de colo de útero são:

  • Histórico sexual – ter relações sexuais sem uso de preservativo, principalmente com diversos parceiros, pode aumentar os riscos de exposição ao HPV;

  • Tabagismo – o desenvolvimento do câncer do colo do útero está diretamente relacionado à quantidade de cigarros fumados;

  • Infecção por HIV – mulheres portadoras do vírus HIV podem desenvolver o câncer do colo do útero mais rapidamente caso tenham uma lesão pré-cancerígena;

  • Infecção por clamídia – é um tipo de bactéria transmitida sexualmente, que pode causar inflamação pélvica;

  • Uso prolongado de anticoncepcionais – alguns estudos relacionam o uso de contraceptivos orais por muito tempo com o aumento do risco de desenvolver o câncer do colo do útero. No entanto, o risco tende a desaparecer depois que a mulher interrompe o uso;

  • Múltiplas gestações – mulheres que tiveram três ou mais gestações estão mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença;

  • Idade da primeira gestação – mulheres que engravidaram antes dos 20 anos têm risco maior de desenvolver o câncer do colo do útero;

  • Histórico familiar – mulheres que a mãe ou irmã tiveram câncer do colo do útero têm mais chances de desenvolver a doença.


Tratamentos para o câncer de colo de útero


O principal tratamento para o câncer de cólo de útero é a histerectomia, que significa a retirada cirúrgica total ou parcial do útero.

Entretanto, há algumas outras opções, que devem ser avaliadas caso a caso pelo especialista, confira:

  • Estágio 0: como ainda não há câncer efetivamente, além da histerectomia simples, o tratamento pode ser feito com cirurgia à laser, criocirurgia ou conização a frio, entre outras metodologias.

  • Estágio I: se a paciente desejar manter a fertilidade, pode ser realizada uma biópsia em cone para análise de material. Se as bordas do cone não apresentarem células cancerígenas, a paciente só precisará fazer exames periódicos, sem necessidade de mais tratamento. Se houver células cancerígenas, ela pode ser tratada com mais uma biópsia em cone ou com uma traquelectomia radical (que remove o colo do útero e a parte superior da vagina), nos casos mais severos em que o tumor atingiu os vasos sanguíneos ou linfáticos. As mulheres que não desejam manter a fertilidade podem fazer uma histerectomia total e/ou radioterapia da região pélvica.

  • Estágio II: para manter a fertilidade nesse estágio, só há a opção da traquelectomia radical, com remoção de gânglios linfáticos pélvicos. De outra forma, a paciente pode realizar uma histerectomia radical e radioterapia, interna ou externa, com ou sem acompanhamento de quimioterapia e em casos mais avançados ainda neste estagio quimiorradiação definitiva.

  • Estágio III: apenas quimioterapia com radioterapia podem ser aplicadas.

  • Estágio IV: no estágio mais avançado, o câncer já não é mais curável. A combinação de quimioterapia e radioterapia serve para aliviar os sintomas e promover mais qualidade de vida, mas não como um tratamento efetivo.

Nos casos de recidiva no mesmo local, há a opção mais radical de exenteração pélvica, que remove diversos órgãos da região, ou quimioterapia e radioterapia para retardar o avanço do tumor.

As melhores opções de tratamento do câncer de útero dependem de cada paciente, e do estagio de diagnóstico e elas deverão ser discutidas com seus médicos designados.


Como posso realizar o Diagnóstico e Prevenção do Câncer de Colo de Útero

A melhor maneira de detectar um câncer de colo do útero de forma precoce é realizando anualmente os exames. Por isso, toda mulher entre 25 e 64 anos e que tem, ou já teve, vida sexual ativa, deve estar atenta a essa periodicidade, já que o adiamento do diagnóstico permite o agravamento dos sintomas ou mesmo o surgimento de um quadro irreversível.

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